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Nem sempre o barato sai caro, mas vale pensar antes de comprar

23 de julho de 2025

Sabe aquela comprinha que a gente faz meio no impulso, só para aliviar o dia ou aproveitar uma promoção? Às vezes até vale a pena, mas muitas vezes acaba ficando esquecida no fundo da gaveta ou perde o sentido rápido demais. É normal e acontece com todo mundo.

Comprar traz prazer, sensação de conquista e até um certo conforto. Mas será que a gente anda comprando por escolha mesmo ou no automático? Segundo uma pesquisa da Nielsen Brasil realizada em 2022, cerca de 60% dos consumidores admitem fazer compras por impulso – e muitos se arrependem depois.

Isso não é só sobre dinheiro, mas sobre como gastamos nosso tempo, energia e até o espaço da nossa casa.

Parar para pensar antes de comprar é um ato simples, mas que pode mudar muita coisa. Perguntar para si mesmo se aquilo é realmente necessário, se faz sentido para o momento de vida que você está vivendo, ajuda a ter mais controle sobre o que entra e o que fica. Não é sobre virar minimalista radical, mas sobre olhar com mais carinho para o que já temos e aprender a valorizar o que já está ali, evitando o acúmulo desnecessário.

De acordo com uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE), os brasileiros gastam em média 30% da renda mensal com compras não planejadas. Isso gera impacto não só no orçamento, mas também aumenta o estresse e o desconforto emocional.

O consumo consciente, então, é um convite para ser mais presente na hora da compra, para que ela seja um ato de cuidado consigo mesmo e com o meio ambiente.

Não se trata de criar regras rígidas ou renunciar a pequenos prazeres. Trata-se de criar uma relação mais leve e saudável com o consumo, de fazer escolhas alinhadas com quem você é e com o que realmente importa para você.