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EFPCs voltam às NTNs, mas sem desistir da diversificação

11 de fevereiro de 2022

Em artigo publicado em jornal, Guilherme Benites, da consultoria Aditus, diz a propósito dos investimentos das EFPCs em 2022 que muito provavelmente as entidades aproveitarão oportunidades para ampliar a sua  exposição a NTN-Bs, mas sem desmontar a  estratégia que muitas vinham seguindo de diversificação com a alocação em  outras classes de ativos.

Quanto a 2021, ele diz que muito possivelmente “nem 10% das EFPC que acompanhamos conseguiram bater suas metas (sejam elas atuariais ou índice de referência), o que é consequência de um ano desastroso na renda fixa e pouco empolgante na renda variável”. Mas o fato é que o ano passado deverá ser  mais lembrado pela forte abertura das taxas de NTN-B, e sobretudo pelo fato de isso ter acontecido em toda a extensão da curva, tornando natural a maior presença desses papéis nas carteiras. Vimos taxas acima de 5,5% ao ano já nos vértices mais curtos, acima, portanto, da taxa atuarial média dos planos ao redor de 4,5% ao ano.

Ainda que as taxas de NTN-B se mantenham atrativas e que as EFPC façam movimentos nessa direção, Benites diz não vislumbrar um cenário de volta ao passado tão intenso assim. É que classes mais complexas, como multimercados, exterior e até mesmo FIP, requerem uma abordagem de longo prazo, e não as vemos em risco desde que os patamares das NTN-B não se alterem em demasia.

Ele mais ou menos conclui admitindo que a opção pela renda variável vem sendo negativamente impactada, especialmente no caso dos planos com “perfis”, e lamenta isso, por acreditar que as escolhas em se tratando de previdência devem ser pautadas pelo longo prazo, não se confundindo com um investimentos comum.

Fonte (s) primária (s) .   ANBIMA // VALOR // O ESTADO DE S. PAULO //SITE DA FUNCEF/INVESTIDOR INSTITUCIONAL

Fonte:  PREVIDIGEST